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E se a felicidade que procuramos no amanhã… nunca chegar?

  • Foto do escritor: Carina Carvalho
    Carina Carvalho
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura
Foto: unsplah
Foto: unsplah

Vivemos à espera. À espera da próxima conquista, do próximo amor, da casa maior, do trabalho dos sonhos, das férias perfeitas. Projetamos a nossa felicidade para o “depois”, como se ela estivesse sempre escondida algures no futuro. E, sem percebermos, adiamos constantemente o viver.

Quantas vezes te apanhaste a pensar: “Quando isto acontecer, aí sim, serei feliz”? E se esse “isto” nunca acontecer? E se a felicidade que tanto procuras no amanhã simplesmente… não estiver lá?

A verdade é que estamos tão focados em atingir metas, realizar planos, alcançar o “mais”, que nos esquecemos de viver no agora. De valorizar as pequenas alegrias que nos rodeiam todos os dias. Um café demorado com alguém especial. O silêncio confortável. Um abraço sem pressa. A luz dourada no fim de mais uma tarde.

É fácil esquecermo-nos de que aquilo que hoje tomamos por garantido, um dia foi sonho. Esquecemo-nos de parar. De respirar. De estar. E nessa correria constante, vamos perdendo a arte de simplesmente ser.

Não, não é errado ter objetivos. Eles fazem-nos crescer, desafiam-nos, mantêm-nos em movimento. Mas a linha é ténue entre sermos movidos por sonhos e sermos consumidos por eles. A felicidade não pode estar sempre no “depois”. Porque viver é agora.

Permite-te viver o momento. Estar presente. Sentir. Fazer nada também é fazer muito. O tédio, tantas vezes evitado, pode ser um lugar bonito — onde voltamos a nós, onde escutamos o que importa.

Que sejas feliz — nas pequenas e nas grandes coisas. Com os amores de agora e os que ainda hão de vir. Com as vitórias de hoje e as que ainda esperas alcançar. Mas, acima de tudo, que saibas a sorte que tens por aqui estares. Agora. Já.

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