O silêncio entre dois anos
- Carina Carvalho

- 12 de nov.
- 2 min de leitura

Há um instante, entre o fim e o começo, em que tudo abranda. O mundo parece suspenso — e nesse breve silêncio, somos convidados a olhar para dentro.
2025 não foi apenas um conjunto de meses. Foi um espelho. Mostrou-nos onde resistimos, onde crescemos, onde ainda precisamos, de alguma forma, de coragem. Talvez nem tudo tenha corrido como esperávamos. Talvez tenhamos falhado em coisas simples e vencido em batalhas invisíveis. E está tudo bem. Porque viver é muito isto — avançar, tropeçar, mas seguir, sempre.
Ergue-se, agora, 2026: uma página em branco, mas não vazia. Ela carrega tudo o que aprendemos, tudo o que perdemos, tudo o que ainda sonhamos ser.
Antes de fazermos listas de resoluções, talvez devêssemos parar por um instante e responde a esta pergunta: O que quero sentir em 2026? Paz? Entusiasmo? Clareza? Amor?
Porque é a partir do que sentimos que as metas ganham sentido — e não o oposto.
Que 2026 seja, então, um ano em que vivamos com intenção. Em que não nos percamos na pressa de chegar, mas aprendamos a saborear o caminho. Que tenhamos a ousadia de mudar o que dói e a gratidão de manter o que nos faz bem.
Que saibamos entrar em 2026 com o coração leve, os sonhos alinhados e a coragem de recomeçar — não do zero, mas com tudo o que já aprendemos. Que entremos com esperança de que cada passo — mesmo o mais pequeno — pode ser o início de algo extraordinário.
E assim, no silêncio entre um ano e o outro, deixo-te duas páginas "em branco" — uma para escrever o que aprendeste, e outra para começar a história que ainda está por nascer.
Com amor,





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